Daniel Coquieri (CEO da Liqi) explica o que são tokens programáveis, para que eles servem, como eles trazem mais eficiência operacional para o mercado de capitais, o impacto no DvP e os projetos atuais de soluções blockchain da Liqi.

Casos de uso do Token Programável no mercado financeiro

calendar_month 13/09/2023

Daniel Coquieri (CEO da Liqi) explica o que são tokens programáveis, para que eles servem, como eles trazem mais eficiência operacional para o mercado de capitais, o impacto no DvP e os projetos atuais de soluções blockchain da Liqi.

Olhando para a blockchain como infraestrutura, os tokens não são apenas uma representação digital de um ativo, ele pode ser muito mais. Um token pode carregar dentro dele uma série de informações do ativo e regras daquela operação.

As programações podem incluir regras de liquidação, de distribuição, de ativos que podem estar presentes, as estruturas da operação e muito mais. Operações financeiras são uma combinação de regras, ativos e dinheiro e tudo isso pode passar pela tokenização trazendo mais eficiência.

Um bom exemplo é o TIDC (Token de Investimento em Direitos Creditorios), dentro dele há vários contratos inteligentes programados na blockchain que se comunicam entre si.

O mercado de capitais é formado por diversos prestadores de serviços em diferentes camadas, de maneira que as informações ficam fragmentadas, diminuindo a eficiência operacional e aumentando os custos. Isso acontece para que haja segurança nas operações.

As vantagens dos tokens programáveis é a possibilidade de substituir alguns prestadores de serviços, por meio da automatização a partir da tecnologia blockchain (que é imutável e com alto grau de auditoria).

Assim, se oferece mais eficiência para as operações, custos mais baixos e melhor experiência para os investidores, emissores de ativos e reguladores, como a visibilidade em tempo real.

Para entender os casos de uso real, vale a pena visitar a plataforma da Liqi onde todos os tokens são programáveis com mais de R$70 milhões tokenizados em crédito, incluindo todas as regras no contrato inteligente.

Hoje nem todas as empresas aplicam a tecnologia para a tokenização com os tokens programáveis. O grande problema nisso é que na interoperabilidade entre plataformas, um token não programado não leva as informações consigo, e fica necessário adicionar intermediários para adicionar e validar as informações, o que geralmente ocorre de modo manual.

No mercado secundário, é um grande ganho os tokens serem programados, porque as informações param de estar em plataformas para estar em uma infraestrutura única que diferentes instituições podem acessar e se relacionar por meio dela.

O Real Digital (Drex) é uma peça fundamental para a economia tokenizada, porque o mercado financeiro passa a utilizar uma mesma infraestrutura incluindo uma moeda de liquidação, para pagar os participantes, que também consegue participar dela. E a questão mais importante é ser uma moeda confiável, de responsabilidade do Banco Central.

Entenda tudo isso e muito mais nesse episódio com boas explicações sobre o desenvolvimento de um mercado financeiro mais eficiente, tecnológico e inovador!

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