talkenização, podcast, mercado de criptoativos, criptoativos, tokenização, smart contracts

Talkenização #008: O que são Smart Contracts e como funcionam?

calendar_month 21/12/2021

Quando é realizada a compra e venda de bens físicos, são necessários diversos tipos de documentos para comprovar a titularidade da negociação. Mas, quando pensamos em bens intangíveis, como os tokens, como garantir que a transação será segura e possuirá garantias jurídicas? Simples, através dos Smart Contracts.

No episódio de hoje do Talkenização, Felippe Percigo se junta a outros grandes nomes do time da Liqi, Persio Flexa, Marcio Ribeiro e Lucas Assis, para falar sobre o que são esses contratos inteligentes e como eles funcionam!

O que são os Smart Contracts?

Os Smart Contracts surgiram lá em 2015, com a criação do Ethereum, e são contratos digitais que têm a mesma função de contratos físicos, mas com a facilidade de que relações contratuais sejam realizadas a partir de computadores com alta capacidade de processamento em redes descentralizadas e algoritmos criptografados, por exemplo.

Nesses contratos inteligentes são estabelecidas as obrigações, benefícios e penalidades caso as regras sejam quebradas por qualquer uma das partes envolvidas. E, como esses contratos inteligentes são pré-programados, as suas cláusulas podem entrar em vigor de forma segura e sem que haja um intermediário envolvido nas negociações.

Para garantir a segurança dos Smart Contracts, eles são imutáveis uma vez que estão programados. Mas é possível definir qual endereço será utilizado através de atualizações, não precisando criar um novo contrato do zero caso algo precise ser modificado. Dependendo, é possível até criar uma herança de Smart Contracts, trazendo tudo o que foi utilizado em uma rede anterior para o novo contrato.

Como eles funcionam?

A ideia básica dos contratos inteligentes é de incorporar alguns tipos de cláusulas contratuais ao hardware e software de computadores para que sejam cumpridas automaticamente a partir de gatilhos pré-determinados. Ou seja, mediante uma regra pré estabelecida que seja cumprida, uma outra ação será iniciada e assim sucessivamente até que se finalize o acordo.

Todas as cláusulas de um contrato inteligente são programadas dentro da Blockchain. E é esse sistema que garante a validação das regras.

Uma vez que ambas as partes envolvidas fecham o acordo por meio de um clique, todas as exigências da negociação tornam-se automaticamente válidas e não podem ser alteradas. Essa é uma informação muito importante sobre o Smart Contract: o fato de ser imutável. Não existe qualquer possibilidade de ele ser modificado além do que foi mencionado acima, o que é essencial para evitar que haja risco de fraudes e alterações nas negociações.

Para entender como os Smart Contracts são gerados e de que forma se tornam válidos na prática, imagine que você deseja comprar tokens de um determinado detentor. Para isso, os códigos do contrato inteligente serão escritos na Blockchain e avaliados. Se houver um consenso por parte da cadeia de computadores, a transação será verificada e o Smart Contract passará automaticamente a ser válido. Nesse momento, ocorrerá também a transferência do ativo negociado.

Todo esse processo acontece por meio de algoritmos criptografados, que criam uma cadeia de registro e tornam essa negociação segura, livre de fraudes e falsificações!

Se interessou? Você pode ficar por dentro de todos os episódios lançados na página oficial do Talkenização!Quer saber mais sobre o universo da tokenização e dos investimentos no Brasil e no mundo? Confira o perfil da Liqi no Instagram.

 

Outros artigos

imagem com fundo rosa, elementos em azul e um porquinho no centro

Títulos de Dívida: o guia definitivo para investir e captar recursos com segurança

Na hora de captar recursos ou de escolher os melhores investimentos, diversificar os instrumentos financeiros é essencial para maximizar os...

11/11/2024

Saiba mais

O que já foi testado no Drex e quais são os próximos passos? | João Gianvecchio

João Gianvecchio apresenta os resultados iniciais dos testes do Drex conduzidos pelo Banco Central com 16 participantes. Nesta primeira fase, os...

08/11/2024

Saiba mais
O surgimento da tokenização no Brasil e a resposta inicial da CVM; Definindo “Tokenização” e o Parecer de Orientação 40; Desafios regulatórios iniciais; Quais são as vantagens da tokenização para a CVM?; Desafios regulatórios atuais; Revisão da Normativa 88 de Crowdfunding; Resolução de problemas estruturais no mercado financeiro; Estruturação interna e o comitê de governança CRIA; Cooperação com o Banco Central e o Drex; Mecanismos de proteção ao investidor; Como lidar com o equilíbrio entre proteção e inovação?; O papel da tokenização no futuro do mercado de capitais; Tendências globais e o potencial do Brasil como líder em tokenização

CVM explica sua visão sobre a tokenização e o futuro do mercado de capitais

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil vem desempenhando um papel fundamental na criação de uma estrutura regulatória que suporte a...

06/11/2024

Saiba mais

Saiba das novidades cripto antes de todo mundo!

Assine a nossa newsletter semanal e receba todas as atualizações sobre o mercado que nunca para.