Quando se trata da tokenização, vemos que ela é um fenômeno que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado dia após dia. Mas ainda existem diversas dúvidas sobre a tokenização e os tokens, como, por exemplo, de que forma os tokens ficam armazenados.

No episódio de hoje do Talkenizão, temos novamente o CEO e o CMO da Liqi, Daniel Coquieri e Felippe Percigo, respectivamente, em um bate papo sobre o assunto, explicando de forma simples e direta sobre o assunto!

Como funciona a custódia dos tokens?

É importante ressaltar que, apesar de diversas pessoas falarem sobre a custódia dos tokens, no fim do dia você não custodia os tokens, mas, sim, a chave privada da carteira em que eles estão contidos.

Quando essa carteira – mais conhecida como wallet – é criada na Blockchain, ela possui duas chaves: a chave pública e a privada.

Podemos entender a chave pública de uma wallet como aquela que você irá fornecer para quem for depositar os tokens na sua carteira. Já a chave privada da wallet é aquela que você precisa manter em sigilo, é como se fosse a sua senha do banco. Com ela, você pode transacionar os tokens presentes dentro da carteira.

Quando você investe em tokens através de empresas, como é o caso da Liqi, elas realizam a custódia da sua chave privada. Então, dependendo da natureza do token, é possível transferi-lo para outros ambientes.

É importante que você guarde bem essa chave privada, pois, uma vez perdida, você não terá mais como transacionar os tokens e acabará perdendo eles.

O que é uma wallet?

Como dissemos acima, as wallets são responsáveis por servir como um “meio do caminho” entre você e o seu saldo na Blockchain e esse meio de caminho é acessado com as chaves.

Caso você queira realizar a custódia dos tokens por conta própria, pode escolher alguns tipos de wallets disponíveis como as software wallets e as hardware wallets.

Software wallets

As software wallets são programas que podem ser baixados em seu computador ou smartphone ou, também, instalados como extensões nos navegadores. Elas podem até mesmo ser acessadas por meio da nuvem.

O grande diferencial desse tipo de carteira digital é a possibilidade de fazer backup. Ou seja, caso você perca seu computador ou smartphone, tem como recuperar o seu saldo e restaurar as suas chaves.

No entanto, há desvantagens: caso você tenha anotado digitalmente um dado errado da chave ou tenha perdido seu aparelho e não consiga os dados necessários para o backup, perderá para sempre o acesso à carteira. E, se você armazena os dados da sua carteira por meio da nuvem, pode acontecer de ela ficar mais suscetível ao ataque de hackers e, consequentemente, você perder tudo.

Hardware wallets

As hardwares wallets são uma opção física de carteira e se assemelham bastante a dispositivos digitais, como pen drives. Dessa maneira, você só precisa se conectar a um computador para utilizá-las, sem acessar necessariamente a internet. Isso faz com que essa alternativa seja mais segura do que as software wallets.

Quando você realiza a própria custódia dos seus tokens, sem o auxílio de uma empresa especializada, está exposto a mais riscos, que vão desde ataques de hackers até mesmo um erro bobo, como, por exemplo, anotar uma palavra errada da sua chave privada e perder para sempre o acesso à sua carteira.

Como disse Daniel Coquieri, fazer a custódia própria dos seus ativos é como se você estivesse guardando dinheiro embaixo do colchão e é o seu papel evitar que ele se molhe, que pegue fogo ou sofra algum acidente que danifique o dinheiro.

Não deixe sempre de pesquisar bastante para entender bem as melhores formas de proteger seus criptoativos. A informação é fundamental e está aí para todos!

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