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Talkenização #003: O que são ativos e quais ativos podem ser tokenizados?

calendar_month 11/11/2021

Quando falamos da tokenização de ativos, estamos falando também de democratizar o acesso de mais pessoas aos investimentos, sem a necessidade de elas possuírem grandes quantias de dinheiro ou bens para começar a investir.

Mas, primeiramente, é preciso entender os conceitos básicos da tokenização de ativos, como, por exemplo, o que são os ativos e quais deles podem ser tokenizados.

No episódio de hoje do Talkenizão, temos novamente o CEO e o CMO da Liqi, Daniel Coquieri e Felippe Percigo, respectivamente, em um bate papo sobre o assunto, explicando de forma simples e direta sobre os ativos!

O que são ativos?

O ativo é tudo aquilo que tenha valor ou um recurso que possa ser convertido em dinheiro. Tanto empresas quanto governos podem possuir ativos.

Podemos citar como exemplos de ativos as ações, títulos públicos, imóveis, automóveis, obras de arte, instrumentos financeiros, contratos de aluguéis e diversos outros!

Quais ativos podem ser tokenizados?

Podemos dizer que praticamente qualquer tipo de ativo pode ser tokenizado. Mas é importante verificar se faz sentido ele passar pelo processo de tokenização, do ponto de vista mercadológico, tanto para o dono do ativo quanto para quem irá investir no token.

Entre ativos que são uma boa opção para serem tokenizados, podemos falar, novamente, das ações e instrumentos financeiros, que podem ser distribuídos de forma eficiente através da tecnologia da Blockchain.

Antecipação de recebíveis

Outro exemplo é o mercado de antecipação de recebíveis, prática em que uma empresa recebe antecipadamente certo valor que iria receber eventualmente, em um prazo maior. Quando você tokeniza esse tipo de ativo, permite que o emissor do token antecipe o recebimento do valor que deseja arrecadar e que tem a capacidade de pagar e devolva, proporcionalmente, para todos os donos dos tokens com o acréscimo de uma taxa pré-determinada dentro de um período também pré-definido.

Mecanismo de Solidariedade

Podemos citar como mais um exemplo de ativo a ser tokenizado o Mecanismo de Solidariedade da Fifa, que é um percentual recebido pelo clube formador de atletas após a venda deles para outros clubes. Quando esse mecanismo é tokenizado, o investidor tem o direito de receber parte do mecanismo de acordo com a oferta proposta.

Ativos tangíveis e intangíveis

Além deles, podemos falar também de commodities que já são tokenizadas, como o ouro, imóveis que podem também ser tokenizados, trazendo mais liquidez para ele no mercado. É o que chamamos de ativos tangíveis.

Mas também existem ativos intangíveis que podem ser tokenizados, como propriedades intelectuais, direitos autorais, royalties, receitas de franquias e muito mais.

“Quando que, um dia, você pensou que, talvez, pudesse comprar um recebível atrelado à música de algum artista ou um recebível que o cara tem, por exemplo, no Spotify (…) Quando que, antes, era possível? (…) Talvez para um pequeno número de pessoas, né? Mas, hoje, através da tokenização, a gente consegue oferecer isso muito mais fácil para todas as pessoas.” (Felippe Percigo).

No fim das contas, uma frase que Daniel e Felippe vêm repetindo desde o primeiro episódio e que resume bem a forma como entendemos o que pode ou não ser tokenizado:

“Tudo pode ser tokenizado mas, talvez, nem tudo valha a pena ser tokenizado.”

A tokenização do ativo é totalmente viável, mas será que, no fim do dia, o mercado compra esses tokens? É algo que precisa ser analisado antes de dar os primeiros passos no mundo da tokenização.

Se interessou? Você pode ficar por dentro de todos os episódios lançados na página oficial do Talkenização!

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